Uma vez definido o objectivo desta proposta, havia então a necessidade de definir o objecto. Numa fase inicial, centramos as nossas preocupações num conceito que fosse dar origem a uma forma. Indubitalvelmente, circuitos eléctricos remeteram-
-nos de uma forma quase instantânea para choques eléctricos. Seguindo esta linha de pensamento, esbatemos com a famosa “cadeira eléctrica”. Instrumento de aplicação de pena de morte por eletrocução, um objecto simbolicamente marcante. Deste modo, definimos duas palavras chave: cadeira e electricidade. Este segundo vocábulo dará origem ao nome do objecto: PlugIn Chair, visto que este só funciona quando ligado à corrente. Contudo, o intuito desta proposta não residia em nos focarmos na electricidade dos circuitos, mas nos sons que poderiam ser extraídos do mesmo. Havia, agora, necessidade de pensar na forma que a cadeira poderia tomar.

Existiam várias considerações que teríamos que ter cientes no desenvolvimento desta proposta. Tempo de realização, funcionalidade e possibilidade de concretização eram imperativos que não poderiam ser desprezados. Estabelecemos que a cadeira deveria reflectir o grupo de trabalho. Durante um “brainstorm” alcançamos três conceitos-chave: proporção, equilibrio e perfeição. O triângulo equilátero surgiu como a forma geométrica que mais se adequava a todas estas noções.