A primeira Cracklebox foi desenhada e construída por Michel Waisvisz e Geert Hamelberg, no final dos anos 60. Consistia numa simples caixa de madeira que continha, no seu interior, circuitos altamente instáveis e sensíveis. Estes que quando tocados por uma parte do corpo humano produziam ruídos. Em 1973, Michel Waisvisz juntou-se à STEIM (Studio for Electro Instrumental Music). Desde então começou a trabalhar, juntamente com Peter Beyls, Nico Bes e Johan den Bigelaar, em projectos mais palpáveis. Em meados dos anos setenta, já tinham criado o “Crackle Synth” e a “Cracklebox”.

O Crackle Synthesizer (1976-83) foi desenvolvido e construído posteriormente à Cracklebox. Trata-se de um instrumento auto-sustentável. Contêm as suas próprias baterias, um amplificador e um autifalante. Vários artistas passaram a utilizar o Synthesizer nas suas produções - Mouse on Mars, Bobina e The Magnetic Fields no albúm Love at the Bottom of the Sea são alguns exemplos. Actualmente, a Cracklebox também é vulgarmente referida como um protótipo de “glitch” ou “circuit bending”.





Cracklebox
Crackle Synthesizer